quarta-feira, 8 de agosto de 2012

mais uma



Eu ali, sendo só mais uma na multidão, quando de repente meu olhar para no olhar dele.
Nossa! Quanto tempo faz desde a última vez? Aquele mesmo sorriso bobo que me rouba toda atenção.  Aquela mesmo olhar gostoso que me dá vontade de mais...
Foi o “oi” em formato de boa tarde mais gostoso dos últimos dias.
Notava-se no ar uma inquietude! Uma vontade mútua de abraços calorosos de duas pessoas que se desejam. Em toda palavra que ele pronunciava, a atenção dela de maneira completa, voltava para os lábios falantes, e toda sua imaginação fluía mais rápido do que ela podia controlar. Parecia que o mesmo acontecia com ele... “e a vontade crescia como tinha de ser”. Não se tratava de Eduardo e Mônica, mas era um romance tão bonito de se ver quanto? Estavam os dois sozinhos diante dos olhos da sociedade. Nada podia ser feito a não ser curtir o efeito da imaginação.
Foram os 50minutos mais abençoados que já tivera para saciar a vontade e matar a saudade que sentia de tê-lo por perto. O pior de tudo é que a vontade tornou-se maior e um próximo encontro desse estilo ou melhor, só com a permissão de todos os deuses juntos. Parece que trata-se de muito pecado, um combinado de luxúria + tesão x traição) para que um só possa entender e depois julgar.
Sabe aquele lance de química? A testosterona + o cheiro de homem que só ele exala, cria a melhor composição já experimentada em toda a face da terra.
Deixemos a menina sonhar e desejar o que quiser... Mesmo que seja sempre um absurdo!

Rio, 17/7/2012  -   VirGom' 

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Sem Mais!

Que dançarina já não passou pela situação desagradável ao ser perguntada de forma maliciosa a respeito de sua dança, dos movimentos, da sua roupa? Ou ser questionada se seu marido, namorado, ficante ou afim aprovava tal prática? Que dançarina já não foi sabatinada para fazer este ou aquele movimento, sob olhares mais maldosos do que curiosos? É verdade, ainda há muita gente que não vê a dança do ventre como um estilo de dança, que vê dançarinas como se fossem odaliscas!

Mas será que essa depreciação não poderia ser um pouco culpa de suas próprias seguidoras? Quantas mulheres não vemos se colocando como objetos sexuais, deturpando toda a luta pela emancipação feminina, pela conquista de direitos às mulheres, trazendo a famigerada igualdade perante os homens para o campo puramente sexual, e não o social? Quantas mulheres literalmente se expõem como produtos de consumo, e pouco se importam em ser encaradas sem respeito?

Tais pensamentos também invadem a dança do ventre, uma área majoritariamente composta por mulheres, que para se promover lançam um apelo maior ao erotismo do que a cultura, usando seus estilos, corpos e principalmente figurinos para atrair um público mais interessado nas curvas das bailarinas do que na expressão da música, na sua interpretação.

E não sou só eu quem pensa que isso não deveria acontecer, vemos em blogs, em comunidades do orkut, em diversos relatos de bailarinas, a insatisfação de termos de ser constantemente comparadas a quem desvaloriza a própria arte, e como mesmo li pelas minhas andanças no Google: "Bailarina que sabe dançar não precisa de artifícios para chamar a atenção!". 

(BLOG DANÇA DO VENTRE BRASIL)

sábado, 16 de junho de 2012

^^


... e que o resto vá pra puta que o pariu!
Tão gratificante falar um palavrão em meio a váaaaarios pensamentos. Tão gratificante respirar fundo e sentir-se feliz e completa.
Sobre o post anterior, eu já deveria ter comentado... ou não! A questão é que eu fiz exatamente o que meu coração mandou e de resto deixei que a vida desse rumo. O resultado em mim não poderia ter sido melhor porque no fim de tudo, devolvi com todo o direito a pior pohada da minha vida.
Ódio? Raiva? Rancor? INDIFERENÇA! Em mim não cabem os sentimentos das interrogações. Só certezas. E sou grande d+ para guardar em mim sentimentos ruins apesar do 1.59 e por isso (e só por isso) precisava dar um jeito de externar todos... E foi o que aconteceu! De resto, não tenho nada a ver com mais nada e que ótimo por isso.
O pior de tudo, é receber por e-mail conselhos de pessoa sem moral e recadinho em forma de agulhada de gentinha! #OMG
Pior que eu tento deixar pra lá, mas na minha cabeça não cabe isso de responder com o silêncio. Sabe aquilo de "quem cala consente"? Não é isso que eu quero que aconteça. Também não vou me estender em nenhum blablabla porque não é essa a intenção. Vou falar apenas o suficiente para me satisfazer... Nisso eu sou completamente egoísta e me orgulho d+ disso! Quando eu cansar eu jogo de lado.
Já era pra eu estar dormindo... Mas tem coisas super super na TV e só por isso corri pra cá!
Até a próxima galerinha!!!

quarta-feira, 2 de maio de 2012




# Quem viver, verá!

Capítulo V


por oquetemprahoje em 21/01/12

Foi uma viagem completamente fora do comum. Eu nunca tinha se quer pensado em estar ali. Conheci várias pessoas, mas quem me chamou a completa atenção foi um cara alto e muito forte. Completamente fora dos padrões que a sociedade dita como normais. Alargadores, tatuagens, sobrancelhas feitas e um cheiro que inundou todo o ambiente onde estávamos. Não tive coragem alguma de abordá-lo durante os segundos seguintes, mas sempre que podia, fitava meu olhar na direção dele na esperança de obter qualquer outra informação.
Assim que deu a hora de irmos para casa, recebemos a informação de que só sairíamos daquele lugar estranho juntos. Não sei por que cargas d’água ele atrasou o grupo só sei que minha atitude foi de ir até ele, pedir licença e puxa-lo pelo braço... A questão agora eram as apresentações formais e não pensei duas vezes antes de fazê-las. Já com o nome dele na mente, cheguei a minha nova casa cheia de orgulho por ter conseguido quebrar a barreira com aquele deus grego... Ou seria romano?! Whatever!
Dias se passaram e a cada vez que nos encontrávamos algo diferente acontecia. Não sei dizer o que ao certo, só sei que toda vez que estou na companhia dele me sinto segura como se já nos conhecêssemos há anos... Como se nossa cumplicidade fosse de anos e anos! Se há várias vidas, eu e ele estávamos juntos de alguma forma em todas elas.
Tudo estava sobre controle até o dia em que trocamos telefone e por obra do destino, ele me deu carona até em casa. No carro, conseguimos conversar e descobrirmos pontos em comuns. Quando cheguei a casa, sai do carro junto com a certeza de que poderia contar com ele em todo e qualquer momento.
No dia seguinte mandei uma simples mensagem de bom dia e a resposta saiu melhor do que eu imaginava. Mas o melhor de tudo ainda estaria por acontecer. Se passou a sexta, o sábado e no domingo o mundo resolveu cair na minha cabeça. Estava insuportável segurar sozinha. Mandei uma mensagem de socorro pra ele porque eu só pensei... nele. Para minha surpresa, ele ligou em imediato. Ficamos por quase 2h conversando. Quer dizer, ele me ouviu reclamar da vida, ele me ouviu chorar, ele me ouviu gritar, ele foi um cavalheiro. Desligamos na intenção de nos encontramos no dia seguinte. Dei a idéia de um almoço e ele só dizia que me daria colo. Depois de meses, seria a terceira noite tranqüila da minha “nova vida”.
O dia seguinte chegou todo lindo... Eu o encontraria e dividiria com ele todo peso das minhas dúvidas e perturbações. Quando o vi, só consegui pensar “Meu, ele está aqui para me apoiar, que massa!”. Cumprimentamos-nos e fomos almoçar. Uma conhecida minha interrompeu nosso bate papo para um oi rápido e se referiu a ele como meu namorado. Achei graça mas nenhum dos dois a corrigiu. Depois disso, voltamos ao meu divan particular. Após o almoço ouvi dele um calmo “Agora sou todo seu sem restrições”.
Compramos um sorvete pra mim e ele só pensava em... fumar! Descemos até o estacionamento, ficamos próximo ao carro dele. Continuei a reclamar da vida, tomando meu sorvete, ele fumando e me ouvindo pacientemente. Até a hora que ele me puxou para um abraço. Eu nunca me senti tão segura como naquele momento. Meu queixou sobre a clavícula dele, o cheiro bom sendo scaneado cada vez mais no subconsciente. Que estranho aquilo! Não sabia se agarrava mais ou se saia do abraço, mas resolvi sair quando senti que começaria chorar.
Resolvemos ir embora, cada qual para suas outras tarefas. Pagamos o estacionamento e entramos no carro. Ele voltou a dizer tudo aquilo d’eu poder contar com ele a todo momento, de poder ligar a qualquer hora e me pediu um abraço. Trocamos palavras amigáveis ao pé do ouvido até que nossos olhares se encontraram e um selinho aconteceu. Foi nesse momento que ele disse que não queria em hipótese alguma me confundir mais do que eu já estava mas que não podia mais segurar... Então um beijo aconteceu entre a gente. E outro, e outro, e outro e quando percebemos estávamos querendo muito mais. Nossas bocas no encontro mais perfeito do mundo. O beijo com gosto de morango com um delicado toque de nicotina. Que corpo mais gostoso ele tem. As mãos dele na minha cintura, no meu corpo... Envolvia-me cada vez mais naquele momento. O carro parecia pequeno apesar de tão espaçoso. Paradoxo infernal não? Depois de minutos intensos dentro do carro, saímos do shopping com uma sensação louca e saudável.
No dia seguinte nos encontramos. Tratamos-nos com maior cumplicidade e eu tive certeza que com ele, eu poderia contar mesmo quando em qualquer hora do dia! (...)

Rio, 21/1/2012   -   VirGom'

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

agora é p'ra valer... eu acho, rs

Tentando (mais uma vez) voltar para esse meu cantinho aqui... meu bem e minha Carola estão me dando a maior força do mundo , rs!
Vamos ver no que vai dar... a ideia ainda é a mesma [...]
Fui dormir (y)